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sábado, 2 de outubro de 2010

PODER E O PODER POLITÍCO


 O segundo nada mais é do que exercer o seu poder pessoal sobre outrem, ou seja, é usar seu conjunto de meios a fim de alcançar um objetivo ou desejo. Neste caso, superar a outra pessoa. O Poder por si só existe em toda natureza. Os animais são poderosos e os mais poderosos sobrevivem, mas são raros os animais (irracionais) que são 'políticos'. Nós pensamos, por esse motivo, nós elevamos nossa natureza de 'tirar vantagem', mesmo quando não somos 'poderosos' a ponto de sobreviver ao outro. No Brasil, muito conhecido como o 'jeitinho brasileiro'.

Ai volto ao assunto do 'odeio politicagem'. Não posso odiar a Política, porque vivo em uma sociedade, nasci nela e irei morrer nela, nos civilizamos há milhares de anos atrás e vai ser difícil mudar esse quadro. Não sou obrigado a gostar do jogo de poder que as interpretações individuais levam sobre o tema, a politicagem. Teve uma época em que eu gostava de me inteirar, participar ativamente, estudar sobre, mas isso foi mudando conforme fui ficando mais velho e vendo os acontecimentos, não só no Brasil, mas no mundo.

Já começa na parte do voto ser 'um direito conquistado' e eu ser 'obrigado' a exercê-lo. Se é um direito meu não posso ser obrigado a fazer o que eu não quero. Já votei. Já tive o imenso prazer de sair da minha casa e ir lá computa a minha opinião. Mas o tempo passou e de todos os que votei, e dos outros que ficaram para trás (e depois conseguiram entrar em períodos diferentes), não vi nada de novo.

Promessas. Só isso que aqueles que vivem de politicagem sabem fazer. Virou um jogo de poder e não mais uma arte de fazer política. A essência do significado de política ter como o objetivo principal a felicidade humana coletiva não existe mais. Hoje o que vale (e não é só hoje, já ocorre há muito tempo) é a lei da vantagem, quem leva mais, quem paga mais, quem rouba mais e quem vai ajudar quem.

Esqueceram que vivemos numa democracia e que você tem o direito de votar em quem quiser, sem ser obrigado a calar-se, se não votar no candidato do seu chefe ou patrão. Vamos votar sim no seu candidato, e ninguém pode calar o seu direito de cidadão.