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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

CANDIDATOS A SGT PMMS ESTRANHAM QUESTÕES PLAGIADAS

Candidatos a sargento da PMMS estranham questões plagiadas e discutidas em cursinho antes da prova

Eliane Souza

 
Candidatos que se inscreveram para processo seletivo interno do Curso de Formação de Sargento (CFS) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, depois de terem quatro questões anuladas sem uma justificativa oficial do motivo, apontam que as mesmas eram plágio de outros concursos. Segundo as denúncias, um cursinho preparatório de Campo Grande teria inclusive discutido as perguntas com alunos que se praparavam para a prova. A dúvida é: coincidência ou não.

A reportagem teve acesso aos textos das quatro questões que, segundo um aluno do cursinho, foram explicadas na sala. Segundo ele, tem o mesmo teor das questões anuladas que já foram aplicadas em concursos nacionais, inclusive para nível superior, como é o caso das de número 75, 76, que caíram em prova para Promotor de Justiça no Pernambuco e Defensor Público, no Maranhão, respectivamente.

O processo seletivo interno estadual para sargento era de nível médio. Outra questão “sob desconfiança”, a de número 78, também é apontada como plágio, mas não foi anulada. Essa já foi aplicada no concurso do TRT- 24ª Região, Técnico Judiciário – 2006, com material elaborado pela Fundação Carlos Chagas. Há quatro anos ela foi numerada como sendo a 14 e fazia a mesma pergunta: “No que tange à inviolabilidade da casa durante a noite”, e eram cinco alternativas (de “a” até a “e”).

Alguns candidatos fizeram consulta na internet depois do processo seletivo e acabaram descobrindo questões aplicadas pela PMMS, que já estavam postadas na internet há aproximadamente um ano. Uma delas é a de número 75, que foi pergunta para concurso de Promotor de Justiça no estado do Pernambuco. Na página 81 do concurso pernambucano, na parte sobre Direitos Difusos e Coletivos, foi perguntado sobre a Lei Maria da Penha. A mesma questão e alternativas estavam na prova sul-mato-grossense.

Um candidato que fez a prova, aplicada em 24 de outubro deste ano, revela que fez curso preparatório em cursinho que fica no bairro Santo Antônio, na Capital e que o teor das cinco questões plagiadas foram discutidas em sala. Ele afirma que as questões de número 75, 76, 78, 96 e 98 já foram aplicadas e, inclusive, as alternativas foram mantidas na mesma sequência.
O responsável geral pelo cursinho, que pediu para não ser identificado sob a alegação de não ter vínculo com quem preparou o conteúdo da prova, acredita que os candidatos que estão reclamando são exatamente aqueles que não tiveram êxito no processo seletivo.

"Pode ter até 40% de questrões não inéditas. Não sei o que estão querendo dizer sobre o conteúdo do cursinho com o processo seletivo, afinal de contas tínhamos 100 alunos e passaram 20. Se soubéssemos o que tinha na prova, a lógica seria termos todos aprovados", diz.

A reportagem recebeu até o fechamento desta matéria, cinco reclamações de candidatos que se sentiram lesados com a prova da PMMS. Já o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Edmar Soares da Silva afirma que nenhum associado que fez o processo seletivo o procurou para pedir auxílio jurídico. “Nosso associado pode nos procurar que terá informações”, resume.

Uma das dúvidas dos candidatos é sobre quem formulou as questões do processo seletivo interno. Alguns foram informados que foi a Escola de Governo, porém assessoria de imprensa informou que não. Por não ter caráter de concurso público, a elaboração ficou por conta do próprio Comando Geral da Polícia Militar. No edital traz apenas informação sobre a realização da prova “1.6 - Da Realização 1.6.1 - O Processo Seletivo Interno será realizado pelo Comando-Geral da PMMS, regido por este Edital e coordenado pela Diretoria de Pessoal (DP) e 3ª Seção do EMG”.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar dá outra versão sobre quem fez a elaboração do processo seletivo e aponta a Escola de Governo, como a “autora” das questões.
A assessoria de imprensa do governo estadual informou que buscou informações na Secretaria Estadual de Administração, Comando Geral da Polícia Militar, Escola de Governo e nenhum deles assumiu a autoria da prova e também não souberam informar quem foi


Fonte: midiamax


ARTILHARIA PESADA PARA APROVAR A PEC 300

Defensor da PEC 300, Major Fábio manda recado e promete ‘artilharia’ pesada contra o Governo do PT: “Não aguentamos mais tanta enrrolação”

Um dos maiores defensores da PEC 300 no País, o deputado federal Major Fábio usou o seu mini-blog na tarde desta segunda-feira, (22), para postar sua indignação com o atual Governo Federal e disparou: “Os trabalhadores de Segurança Pública do Brasil estão sendo "enrolados" pelo Governo do PT. A resposta virá em breve!”.

O parlamentar continuou: “É uma vergonha o tratamento dispensado pelo Governo do PT aos trabalhadores de Segurança Pública. Não aguentamos mais tanta enrolação!”.

O desabafo do Major Fábio veio depois dele ouvir o áudio da sala de reuniões do Palácio do Planalto que ficou ligado e, vazou para o comitê de imprensa a reunião, reservada, dos líderes dos partidos na Câmara com o ministro das relações institucionais do Governo Lula, Alexandre Padilha.

Na conversa, o líder do Governo pede aos seus colegas que não incluam na pauta da Câmara medidas que causem impacto financeiro, como a PEC 300. O deputado Paulinho da Força (PDT-SP) alerta para a possibilidade de uma greve nacional.
A gravação vai além, o relator do orçamento confirma que tem condições de pagar o salário mínimo entre R$ 560 e R$ 570, mas o Governo não tem interesse no reajuste nessa proporção. O líder do PR fala em legalizar os bingos e reverter seus impostos para saúde.

O fato é que o diálogo é uma afronta a inteligência do povo brasileiro. Um desrespeito total, porcaria! É lamentável ouvir a forma como o Governo e os seus aliados tratam o futuro, a vida e os sonhos do povo!



Simone Duarte com informações do Blog do Victor

PB Agora





PEC 300

No dia de hoje centenas de policiais seguem em uma verdadeira romaria a Brasília novamente. Com eles o sonho de que a Câmara dos Deputados se sensibilize e coloque em votação a tão esperada PEC 300. Não há mais espaço nem necessidade para falarmos da urgência na criação de um piso nacional para a categoria, que há anos foi relegada um dos piores salários do funcionalismo público.

Por que quem julga o criminoso merece um tipo de salário e que prende merece uma miséria de salário? Por que há Estados que pagam três, quatro, cinco vezes mais que outros, já que todos fazem o mesmo trabalho? Como exigir um bom trabalho, honestidade, capacitação, compromisso, pagando a um policial a mísera quantia de R$ 850,00? Estes questionamentos precisam ser feitos por toda a sociedade. E precisam ser respondidos pelo Governo.

De uma hora para outra, o Governo Federal resolveu atacar a PEC 300 dizendo que a proposta causaria um impacto bilionário. Antes não se falava nisso. Agora do nada, surge essa discussão por parte do Governo na tentativa de jogar a imprensa e a população contra a legítima reivindicação de milhares de trabalhadores da área de Segurança Pública.
Sem Segurança Pública não há ordem social, não há garantia para os investimentos, prejudica o comércio, prejudica os negócios, enfim, a economia de todo um país. Prejudica também a realização de eventos internacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Nossa ida em Brasília, mais uma vez, acredito que não será em vão. Se de tudo não conseguirmos colocá-la em votação, faremos uma manifestação mais aguerrida e disposta a mostrar a urgência que a matéria necessita. Se precisar irmos para o embate, iremos. Se precisar parar o país numa Greve Nacional, faremos. Talvez assim o Governo nos dê ouvidos e nos respeite. Mas quem sofrerá infelizmente será a população.

Senhores Deputados, Senadores, Presidente que sai, Presidenta que entra: Não deixem os heróis que protegem a sociedade brasileira e cuidam da sua segurança e da segurança de suas famílias, morrerem de fome!

Pela sociedade brasileira pedimos: APROVEM A PEC 300.

Este é o clamor dos heróis brasileiros.