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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

POLICIA FEDERAL EXPORTA DELEGADO


A Revista Época dessa semana faz um afago na Polícia Federal, no artigo “A Polícia Federal exporta Delegado” (página 28), dando destaque aos delegados.

O artigo trata do fato de delegados da Polícia Federal estarem assumindo um grande número de secretarias de segurança estaduais. Atualmente, delegados da Polícia Federal são secretários de seguranças no Rio de Janeiro em 13 estados, dentre eles: Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Alagoas, Paraná, Pernambuco, Rondônia, Tocantis e Amazonas, etc.

Interessante destacar que a Polícia Federal não consegue cumprir as suas principais funções: a prevenção e a repressão ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas. Apesar dessa verdade, os delegados da Polícia Federal são escolhidos, segundo a revista, pelo conhecimento na área: “a principal explicação para a importação envolve o tráfico de drogas (…)”.



Esse é o Brasil, um país muito estranho.


Fonte: Revista Época

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

DESVIO DE FUNÇÃO NA PM

O tenente que exerce função de capitão, comandando companhia ou chefiando seção, por exemplo, deve receber salário de capitão; o soldado antigo que comanda radiopatrulha ou sua equipe na guarda do quartel deve receber como sargento, pois está exercendo função de superior hierárquico.

No âmbito das polícias civis ocorre o mesmo: o papiloscopista desviado para atuar como perito criminal ou o técnico penitenciário empregado como agente de polícia devem ter tratamento isonômico, pois junto com as atribuições vêm maiores responsabilidade e complexidade no serviço. PM´s trabalhando como agentes penitenciários então, nem se fala, já que o desvio é maior ainda: o PM sem brio que veste o colete de outra instituição dentro do presídio têm direito ao salário de agente penitenciário enquanto perdurar o desvio.

Entenda o que é um enunciado de súmula:

O enunciado editado pelo STJ não obriga as polícias ou os tribunais dos estados a cumpri-la, mas é um sinal de que todas os julgamentos sobre esse tema que chegarem ao STJ terão sua decisão idêntica ao que está estabelecido na súmula. O juiz de 1º grau e os tribunais dos estados, diante de uma demanda proposta pelo policial, tem uma forte tendência a aplicar para todos os casos o que está previsto na súmula, pois sabe que se decidir de forma diferente sua sentença será alterada posteriormente.

Como não é obrigatório que o Poder Executivo cumpra a súmula e como isso gerará grandes transtornos administrativos às polícias, que desviam corriqueiramente seus intergrantes, só vão ter direito à diferença salarial aqueles policiais que ingressarem em juízo pedindo que seja reconhecido o desvio de função e o pagamento da diferença salarial.

Importante ressaltar que o direito ao pagamento da diferença salarial não depende de que exista previsão desse pagamento na lei de vencimentos da respectiva corporação.

Como pleitear:

Se você se encontra desviado de função, exercendo atribuição de superior hierárquico ou de servidor de outro cargo com maior salário que o seu, pegue cópias de suas escalas de serviço dos últimos 5 anos ou do boletim que lhe classificou na função, procure no regulamento de sua PM e no edital de seu concurso as atribuições do seu cargo e leve tudo a um advogado de confiança. Se o desvio de função estiver realmente caracterizado é quase certeza que você ganhará na Justiça o direito a receber as diferenças salariais.

A diferença de vencimentos de um soldado para um sargento ou de um tenente para um capitão pode ser pequena em algumas polícias. Mas ao longo de anos a fio trabalhando desviado, em função de superior hierárquico, isso pode render alguns milhares de reais a mais no bolso.

Mas se prepare para segurar o rojão dos comandantes incompetentes que vão se rasgar de raiva de você, pois achavam que você era marionete e lhe colocavam para trabalhar na função que bem entendiam, mas sem quererem lhe pagar o que é devido.

MÉDICO VENDE ATESTADO PARA PM NÃO TRABALHAR

O doutor Ubiratan de Magalhães Barbalho foi flagrado em uma gravação dando um atestado para uma paciente que não estava sentindo nada.
Conheça um médico que vende atestados para pessoas que não estão doentes ficarem em casa. Sem saber que estava sendo investigado e gravado, ele abriu o jogo.
O doutor Ubiratan de Magalhães Barbalho é psiquiatra e atua em Cuiabá. Ele conversa com uma paciente, uma policial. Ele nem espera ela dizer o que está sentindo.

“Eu vou colocar aqui: stress, ansiedade, depressão e dores físicas”, diz o médico.

A policial, que não tem nenhum problema de saúde, está com uma câmera escondida no consultório do doutor Ubiratan a pedido da corregedoria da PM e do Ministério Público, que desconfiaram do médico.

A paciente deixa claro que quer a licença para não ter que trabalhar.

PM: Olha, eu quero a licença porque eu preciso terminar minha monografia, não dei conta, fui enrolando. Aí tem uns colegas que me falaram, vai lá no Dr. Ubiratan que ele sempre ajuda a gente. O senhor deve atender bastante policial.

Médico: Demais. Militar, mais militar. Fiquei famoso!

PM: Senhor?

Médico: Eu fiquei famoso no meio militar, os coronéis me amam!

PM: Por que?

Médico: Porque os militares vêm aqui pegar atestado comigo.

A especialidade dele é vender atestados.

PM: Se eu precisar de outro atestado?

Médico: Aí precisa pagar. Porque antes de 30 dias, eu cobro R$50. Se você vier antes de 30 dias. Mas passou de 30, eu cobro R$150.

Na hora de estipular o tempo de licença, o Dr. Ubiratan exagera.

Médico: Você precisa de uns 60, né?

PM: É, eu precisava de uns dois meses.

Médico: Então, é por isso que eu vou pedir 120.

FONTE: BLOG DA RENATA

sábado, 22 de janeiro de 2011

HPM- UM DIREITO DA PM E BM NAS MÃOS DO GOVERNO

A Associação dos Cabos e Soldados da PMBM/MS, desde março de 2010, tem cobrado enfaticamente do governo estadual o cumprimento da sentença em favor dos associados que ganharam na justiça o direito de receberem seus vencimentos de acordo com a lei nº 2.180/2000, que previa vantagens incorporáveis como HPM, Adicional por Tempo de Serviço, Gratificação do Serviço Ativo, Gratificação de Atividade Operacional e Estratégica.

Foram duas ações no desenrolar da história, a ACS interpôs um mandado de segurança coletivo, onde solicitou a correção do HPM na folha de pagamento, pedido julgado procedente pelo Tribunal de Justiça (TJMS), sendo a outra denominada de ação ordinária de cobrança. Estas ações já transitaram em todas as instâncias jurídicas de âmbito federal e estadual.

Segundo a ACS, em abril do ano passado o presidente da entidade Edmar Soares da Silva, e o vice-presidente Cláudio Souza, estiveram reunidos com o governador André Puccinelli (PMDB), e com o procurador geral do estado Rafael Coldibelli Francisco, cobrando o cumprimento da sentença e agilidades no trabalho de implantação do HPM. Na ocasião o governador se comprometeu em cumprir a sentença num prazo de 30 dias, fato que não ocorreu.

Novamente Em outubro de 2010, foi solicitada outra audiência com governador para cobrar novamente a implantação do HPM na folha de pagamento dos policiais militares e pensionistas. No entanto o governo informou que o agendamento de audiência com o chefe do executivo, somente seria designado através da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP).

Neste mês de janeiro, outra vez, a presidência da ACS, enviou mais um ofício a SEJUSP, pedindo a audiência, porém, o governo ainda não se manifestou.


Imprensa – Somente depois que o presidente da ACS, concedeu uma entrevista ao site de noticias midiamax, dizendo que a administração estadual, não está cumprindo a decisão judicial que determina a implantação do HPM para quem ganhou na justiça, e para quem firmou o acordo com base na lei 3.701/2009, é que a SEJUSP se manifestou. Dizendo que repassou o pedido de audiência para o Secretário de Estado de Governo Osmar Domingues Jeronymo, este por sua vez empurrou para a PGE, que retornou um ofício, relatando a situação das propostas de acordos, num claro jogo de “empurra, empurra”,






terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PEC 300- LEIA


domingo, 9 de janeiro de 2011

SALÁRIOS - ACS DENUNCIA GOVERNADOR DE MS POR NÃO CUMPRIR ACORDO COM POLICIAIS

BRIGA PELO HPM


EDMAR- PRESIDENTE DA ACS PMBM/MS
Centenas de praças da Polícia Militar aguardam há anos pela solução de um problema que foi parar nos tribunais: a Habilitação Policial Militar (HPM). A gratificação teve reajuste a menor para cabos e soldados, mas a justiça já reconheceu o direito à correção no vencimento dos militares. A incorporação do benefício depende agora da agilidade do governo, mas muita gente ainda está na fila, sem previsão de ver a luz no fim do túnel.




O presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Edmar Soares da Silva, fala em entrevista ao Midiamax sobre essa questão e comenta também o plano de carreira - elaborado no fim do ano passado pelo governo estadual e aprovado pela Assembleia Legislativa. A lei não agradou totalmente a tropa, que esperava ver 600 vagas a mais nos próximos quatro anos. Confira.


Midiamax - Em relação à habilitação policial militar (HPM), explique como o caso se desencadeou até hoje.

Edmar - HPM é uma gratificação que existe no holerite do policial militar. Quando houve uma mudança na legislação, o posto de coronel obteve 110% de reajuste nessa verba. Mas em vez de manter o índice de forma linear, foi sendo diminuído conforme a graduação até chegar a 30% para cabos e soldados, que foram os grandes prejudicados. E essa diferença até hoje não foi corrigida. Isso gerou centenas de ações judiciais entre os anos de 2003 e 2004.



Midiamax - A justiça já se manifestou a respeito?



Edmar - O direito ao reajuste correto da gratificação já foi reconhecido pelo poder judiciário, e a maioria de nós ganhou na justiça essas ações do HPM.



Midiamax - E qual a posição do governador André Puccinelli sobre a questão?



Edmar - Havia uma palavra do atual governador, no início do mandato, em que dizia que ele iria corrigir essas distorções herdadas do governo passado. Quatro anos depois, o praça foi um pouquinho mais valorizado, mas é ínfimo perto dessa disparidade.



Midiamax - Houve negociações entre a categoria e o governo para encontrar uma solução de maneira ágil?



Edmar - Em novembro de 2009, o governo do Estado baseou-se na lei 3.701/2009 para propor um acordo sobre essas ações. Se o beneficiário da sentença oferecesse no mínimo 40% de desconto, o governo pagaria os 60% em 36 parcelas. Aí houve uma adesão maciça, havia quase 500 militares aguardando a decisão final. Com isso os benefícios iriam ser implantados em folha.



Midiamax - E os acordos foram honrados?



Edmar - O pessoal fez os acordos nos meses seguintes, mas não estavam sendo cumpridos. Em abril, já como presidente da ACS, pedi uma audiência com o governador, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e as secretarias de Administração e de Justiça. O governador determinou que todos os processos protocolizados até aquela data fossem organizados e encaminhados à secretaria de Finanças. Mas passaram-se vários dias sem que nada acontecesse. Me chamaram para outra reunião e foi oferecido mais prazo. Passaram-se 30 dias e nada. Cumpriram no máximo 80 processos, das centenas que existem.



Midiamax - A quem o senhor atribui essa demora no andamento das incorporações?



Edmar - À PGE, que tem intenção de procrastinar ao máximo. Pude observar que a procuradoria não tem interesse em resolver nossos problemas. Acredito que seja até uma questão pessoal da PGE contra os policiais militares. Só que tem gente sobrevivendo com R$ 300 porque teve de contrair vários empréstimos. Aí ocorre que o policial militar vai "fazer bico". Nós não queremos alimentar o bico, mas sim o salário digno e justo. A lei foi aprovada há mais de um ano, e até hoje os acordos não foram cumpridos da maneira que gostaríamos. Por inoperância da PGE.



Midiamax - A associação buscou outros caminhos jurídicos para obter os benefícios do HPM?



Edmar - Estamos aguardando a decisão sobre um mandado de segurança coletivo. O processo já foi concluso ao desembargador em 16 de novembro de 2010.



Aumento de efetivo



Midiamax - No fim do ano passado, o governo aprovou na Assembleia um projeto para aumentar o efetivo de policiais e bombeiros militares. Mas a proposta não agradou totalmente a tropa. Por quê?



Edmar - O comandante-geral nos chamou para discutir uma proposta de fixação de efetivo para valer no quadriênio 2011/2014. Chegamos a um consenso, de forma que ficasse bom para todas as partes. O plano tinha que passar pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini. Entregamos a ele uma cópia do projeto que valorizava a tropa. Mas quando a mensagem do executivo foi encaminhada à Assembleia, não estava nos termos que nós pedimos. Foram os termos que o Jacini queria.



Midiamax - Quais eram as principais divergências?



Edmar - Nosso projeto pedia 1.881 vagas para cabos da PM, 1.022 vagas para terceiro-sargento, 630 para segundo-sargento, 310 para primeiro-sargento e 150 para subtenente. Essas graduações somadas chegam a 3.993 vagas. Só que a proposta do governo contemplava 1.690 postos de cabo, 875 de terceiro-sargento, 442 de segundo-sargento, 238 de primeiro-sargento e 132 de subtenente. Total de 3377 postos. Só aí existe uma diferença de 616 vagas.



Midiamax - No dia da votação, o senhor chegou a reclamar junto aos deputados...



Edmar - Só que não achamos nenhum para levantar a mão e dizer que era contra a proposta. Nem de oposição. No fim das contas eles aprovaram com a maior facilidade.



Midiamax - Na sua opinião, onde houve problema na condução das negociações?



Edmar - No fim o que valeu foi a palavra do Wantuir. Se era assim, não tinha necessidade de PM e bombeiro quebrar cabeça fazendo isso aí, elaborando proposta. Vejo como um menosprezo, pois se o secretário era suficiente para decidir a questão, não precisava de comandante-geral nem de associação. A oportunidade de valorizar a tropa, ele jogou por terra.



VOTAÇÃO DA PEC 300



Midiamax - Tramita na Câmara Federal a PEC 300, que estipula pisos salariais nacionais aos policiais e bombeiros militares. O projeto aguarda votação em segundo turno. Como os parlamentares de Mato Grosso do Sul encararam esse assunto?

Edmar - Dos que continuaram na Câmara Federal, todos foram parceiros na questão da PEC para votar favoravelmente. Agora, dos novos eleitos, não tenho o posicionamento ainda do Henrique Mandetta (DEM) nem do Edson Giroto (PR). Ainda não fomos falar com o Reinaldo Azambuja (PSDB), e acredito que o Fábio Trad (PMDB) manterá a linha do pai, Nelson Trad (PMDB). Mas nossa dificuldade na aprovação continuará sendo a liderança do governo. Não é de interesse do governo aprovar a nossa PEC, que foi inclusive matéria de campanha da atual presidente. Não sei como a Dilma vai fugir dessa responsabilidade agora.

MATERIA COMPLETA AQUI (MIDIA MAX)

sábado, 8 de janeiro de 2011

RESTRIÇÃO AO TRABALHO POLICIAL ESTABELECE DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORÇA E PROÍBE OS CHAMADOS TIROS DE ADVERTÊNCIA.


 A secretaria nacional de segurança pública, do ministério da justiça, e a secretaria de direitos humanos, da presidência da república, elaboraram, juntas, portaria que regula o uso da força e de armas de fogo por agentes de segurança pública. A norma foi publicada no Diário oficial da União (PAGINA 27) e (PAGINA 28) da última segunda-feira, 3.
 
O objetivo é reduzir gradativamente os índices de letalidade nas ações envolvendo profissionais de segurança – policiais federais, rodoviários federais, policiais estaduais (civil e militar) e guardas municipais. Agentes do Departamento penitenciário nacional, que não são policiais mas têm autorização para usar armas, também estão enquadrados na norma.
As principais alterações promovidas pela portaria são o fim dos chamados tiros de advertência e a proibição de que policiais atirem em carros que furarem blitze e em pessoas que estejam fugindo da polícia. O documento também determina que os policiais não apontem armas para as pessoas durante abordagens nas ruas. A portaria estabelece que os disparos só devem ocorrer se houver ameaça real de lesão ou morte.


NORMAS
De acordo com a portaria interministerial 4.226, o uso da força pelos agentes de segurança pública deverá se pautar nos documentos internacionais de proteção aos direitos humanos. O uso da força deverá obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência. Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo contra pessoas, exceto em casos de legítima defesa própria ou de terceiro contra perigo iminente de morte ou lesão grave.

Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

Os chamados “disparos de advertência” não são considerados prática aceitável, em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.

Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar no mínimo dois instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo.

Os critérios de recrutamento e seleção para os agentes de segurança pública deverão levar em consideração o perfil psicológico necessário para lidar com situações de estresse e uso da força e arma de fogo.

Os processos seletivos para ingresso nas instituições de segurança pública e os cursos de formação e especialização dos agentes de segurança pública devem incluir conteúdos relativos a direitos humanos.

As atividades de treinamento fazem parte do trabalho rotineiro do agente de segurança pública e não deverão ser realizadas em seu horário de folga, de maneira a serem preservados os períodos de descanso, lazer e convivência sócio-familiar.

A seleção de instrutores para ministrarem aula em qualquer assunto que englobe o uso da força deverá levar em conta análise rigorosa de seu currículo formal e tempo de serviço, áreas de atuação, experiências anteriores em atividades fim, registros funcionais, formação em direitos humanos e nivelamento em ensino. Os instrutores deverão ser submetidos à aferição de conhecimentos teóricose práticos e sua atuação deve ser avaliada.

Deverão ser elaborados procedimentos de habilitação para o uso de cada tipo de arma de fogo e instrumento de menor potencial ofensivo que incluam avaliação técnica, psicológica, física e treinamento específico, com previsão de revisão periódica mínima.

Nenhum agente de segurança pública deverá portar armas de fogo ou instrumento de menor potencial ofensivo para o qual não esteja devidamente habilitado e sempre que um novo tipo de arma ou instrumento de menor potencial ofensivo for introduzido na instituição deverá ser estabelecido um módulo de treinamento específico com vistas à habilitação do agente.

A renovação da habilitação para uso de armas de fogo em serviço deve ser feita com periodicidade mínima de um ano.

Deverá ser estimulado e priorizado, sempre que possível, o uso de técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, de acordo com a especificidade da função operacional e sem se restringir às unidades especializadas.

Os órgãos de segurança pública deverão criar comissões internas de controle e acompanhamento da letalidade, com o objetivo de monitorar o uso efetivo da força pelos seus agentes.

Os agentes de segurança pública deverão preencher um relatório individual todas as vezes que dispararem arma de fogo e/ou fizerem uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando lesões ou mortes, mencionando as circunstâncias e justificativa que levaram o uso da força ou de arma de fogo por parte do agente de segurança pública; medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam ser contempladas; tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma; instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a frequência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento; quantidade de agentes de segurança pública feridos ou mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão; quantidade de feridos e/ou mortos atingidos pelos disparos efetuados pelo(s) agente(s) de segurança pública; número de feridos e/ou mortos atingidos pelos instrumentos de menor potencial ofensivo utilizados pelo(s) agente(s) de segurança pública; número total de feridos e/ou mortos durante a missão; quantidade de projéteis disparados que atingiram pessoas e as respectivas regiões corporais atingidas; quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencial ofensivo e as respectivas regiões corporais atingidas; ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico, quando for o caso; e se houve preservação do local e, em caso negativo, apresentar justificativa.







sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

JUSTIÇA ELEITORAL INDEFERE CANDIDATURA DE ELIAS ISHI


Justiça ratifica legalidade da convenção do partido que formou aliança com o DEM de Murilo Zauith.
Candidatura de Ishi foi indeferida pela Justiça EleitoralA Justiça Eleitoral de Dourados, através do Juiz Dr. Eduardo Machado Rocha, indeferiu na manhã de hoje a candidatura do petista Elias Ishi nas eleições de fevereiro, que vai escolher o próximo prefeito da cidade.

Segundo informações obtidas em primeira mão pela reportagem da Rádio Grande FM, o juiz afirmou que a convenção realizada pelo PT (Partido dos Trabalhadores), que firmou coligação com Murilo Zauith ( DEM) é legal e que foi homologada pelo diretório regional do PT em Campo Grande, por isso, o registro de Elias Ishi seria ilegal, pois não pode haver duas candidaturas do mesmo partido, já que o PT indicou a vice da chapa de Murilo, que é Dinaci Ranzi.

Contrariando decisão da direção regional do PT, o vereador Elias Ishy, acompanhado do candidato a vice Ricardo Demamann, entregaram na quarta-feira passada (5), no 43º Cartório Eleitoral, o pedido de registro de candidatura, que foi indeferida na manhã desta sexta (7).

Mesmo não tendo sido escolhido em convenção, Ishy usava como argumento a recomendação do diretório nacional do PT, vetando aliança com o DEM. A vice de Murilo é petista: Dinaci Ranzi.

Disputam a prefeitura de Dourados: o líder sindical Geraldo Salles (PSDC), o professor de matemática Genival Antônio Valeretto (PMN) e o cabeleireiro José de Araújo (PSOL).



FONTE: Grande Fm 92,1



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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

PT CONTRA PT/DEM




O clima no Partido dos Trabalhadores (PT) aqui em Dourados-MS é de disputa : de um lado o Elias Ishy(PT), atual vereador , já anunciou que quer ser prefeito de Dourados. No entanto, o objetivo pode ter um obstáculo dentro do próprio partido. É que o sua correligionária, Dinanci Ranzi (PT), ex- HU, também postula a cadeira do comando da cidade sendo vice de Murilo Zauith(DEM)

Nesta quarta-feira (5), Elias anunciou sua posição e também lançou candidatura. O vereador disse que o registro é justificável pelo fato dele mesmo já ter ingressado com o um pedido de anulação da aliança entre o PT com o DEM. "A expectativa é de que a Justiça atenda o pedido, levando em conta que a decisão do partido é contrária a recomendação da executiva nacional aprovada em unanimidade, que proíbe coligação com o DEM", disse.

Questionado pelo site do Dourados Agora sobre apoio do partido, Elias diz que tem respaldo de petistas de todas as correntes do PT. Além disso, segundo ele, a decisão do partido obedece um grupo pequeno de lideranças políticas. "Nossa posição é de que estamos defendendo a coerência. Nunca houve coligação entre estes dois partidos, porque eles têm propostas diferentes. Nosso objetivo é deixar que o povo decida quem quer ver no governo. O que estamos vendo é que a coligação de todos os partidos em torno de uma única proposta é o mesmo que decidir pela população quem será o seu representante, porque ela fica sem opção. Os políticos não podem definir os rumos de Dourados. Este direito é do povo, e só dele", destaca.

Elias Ishy e o vice Ricardo Demamam entram na disputa contra Murilo Zauith (DEM)/Dinanci(PT), José Araújo (PSOL), Geraldo Sales (PSDC) e Genival Antônio Valeretto (PMN).






segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

FILHO DE PREFEITO DE CAARAPÓ AMEAÇA PMS



Deny Andreo Rodrigues Palma, de 23 anos, foi denunciado no primeiro dia do ano por desacato a autoridade na cidade de Caarapó. Ele é filho do prefeito do município, Mateus Palma de Farias (PR). De acordo com o boletm de ocorrência nº 1 de 2011, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por populares durante um evento de final de ano que estava acontecendo na Praça Central da cidade de 25 mil habitantes, distante 267 km de Campo Grande.

Segundo o registro policial, os militares encontraram um rapaz identificado como Paulo Henrique dos Santos Silva caído no chão e com escoriações no rosto.
Diante do quadro, os policiais socorreram Paulo Henrique e o encaminharam para o hospital São Matheus. Ocorre que durante o atendimento várias pessoas entraram no local dizendo ser amigos da vítima.

Os PMs então foram chamados para conter as pessoas que tentavam invadir o hospital. De acordo com o BO, nesse momento os policiais passaram a sofrer ofensas e Deny, teria ameaçado um dos soldados com palavras de baixo calão.

“Você vai ver. Você vai se f…, meu pai é prefeito e eu mando te matar, seu ‘policinha’ de m..., seu passa fome, a comida que vocês comem é nós que pagamos, seus vagabundos”, disse o filho do prefeito ao soldado.

Nesse momento, de acordo com as informações anotadas no boletim policial, uma mulher chamada Ana Paula Menegatti também teria ofendido os policiais. “Nós que pagamos esses vagabundos filhos da p***”, gritou ela.

O caso foi registrado como desacato a autoridade da delegacia de Polícia de Caarapó.

Pinta brava

Segundo um morador da cidade, que prefere não se identificar por temer represálias, Deny é “pinta brava”. Ele e os amigos tocam o terror aqui na cidade. Ele anda armado, ameaça as pessoas e acha que pode fazer isso só porque é filho do prefeito”, denunciou o morador, por telefone.
De acordo com os moradores consultados pela reportagem, Deny já é velho conhecido das confusões que acontecem em Caarapó. “Ele não está nem ai. O pai me parece que até tentou corrigir, castigar, mas depois ele perdoa”, aponta uma mulher que prefere não ser identificada.

Campanha política

Na rede de compartilhamento de vídeos do YouTube, há um vídeo publicado onde aparece a vontade de Deny de ser vereador em 2012. São mostradas fotos dele com a família e promessas de mais segurança, inclusive com fotos de policiais militares desfilando na cidade.

"Mais segurança, 2012 é o ano da vitória, vamos juntos lutar por uma Caarapó cada vez melhor, Deny Palma é o nome certo na hora de votar", é a mensagem que Deny Palma exibe no YouTube, em vídeo com duração de quase cinco minutos e postado no dia 9 de dezembro de 2010.(VIDEO REMOVIDO DO YOUTUBE) 

Na sequência das frases de apelo eleitoral, Deny aparece sendo cumprimentado pelo deputado estadual Londres Machado (PR) em um evento político.


Outro lado

Procurado pela reportagem para comentar o assunto, Deny Palma não atendeu as ligações feitas ao seu celular por volta das 14h30, e a caixa postal estava desabilitada. O prefeito de Caarapó também foi procurado, mas não retornou as chamadas. (Editado às 16h35 para acréscimo de informação. Colaborou Hélder Rafael)

MIDIAMAX

sábado, 1 de janeiro de 2011

PEC 300